“Vânia Rodrigues cruzou-se com inúmeros produtores/as e gestores/as ligados/as às artes performativas. Neste livro, reúne e problematiza vinte e três relatos, apresentados em discurso direto por dezoito mulheres e cinco homens, profissionais de gerações, percursos e contextos diferentes”

Uma publicação de contornos relativamente inéditos no panorama nacional, analisa a interseção entre os regimes de criação e de produção e reflete sobre os modelos de trabalho nas artes. Reunindo as trajetórias profissionais de mais de vinte produtoras/es e gestoras/es culturais atualmente ativos no campo das artes performativas, o livro explora, discute e problematiza os seus percursos e o seu papel.

Ao longo do seu trajeto como gestora cultural, Vânia Rodrigues cruzou-se com inúmeros produtores/as e gestores/as ligados/as às artes performativas. Neste livro, reúne e problematiza vinte e três relatos, apresentados em discurso direto por dezoito mulheres e cinco homens, profissionais de gerações, percursos e contextos diferentes. A recolha e sistematização deste conjunto de trajetórias profissionais dá conta da própria constituição do campo da produção cultural em Portugal: reconhece o seu papel decisivo no desenvolvimento artístico do país; considera o seu contributo para a sustentabilidade das estruturas de criação; e analisa, de modo particularmente incisivo, a interseção que se verifica nas últimas décadas entre os regimes de criação e de produção. O volume preenche uma ausência notória no panorama editorial português, convidando-nos ainda para uma reflexão acerca dos modelos de trabalho no setor cultural e criativo.

A entrada é livre.