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AGENDA: Os melhores destaques para o mês de novembro em Coimbra

AGENDA: Os melhores destaques para o mês de novembro em Coimbra

 

  • Linha de Fuga (1 a 30 de novembro | Vários espaços da cidade de Coimbra)

 

Sob o mote “Enfrentar medos” e com o objetivo de estimular pensamento crítico acerca deste tema por intermédio da arte, a iniciativa, em coorganização com a Câmara Municipal (CM) de Coimbra, estrutura-se numa programação de obras pensadas com uma lógica prismática. Com cerca de duas peças por semana a decorrer em vários espaços da cidade, propõe-se uma análise do conceito de “enfrentar medos” a partir dos diferentes contextos e visões dos artistas envolvidos, convidando o público a explorar a temática curatorial, através de espetáculos, conversas e outras atividades em que podem participar.

Criado em Coimbra desde 2018, o foco principal deste festival e laboratório de criação bienal internacional é a dança contemporânea, que se desenvolve como objeto de pesquisa e programação artística e cultural.

Antecedido por um pré-festival que inclui duas de sete rubricas (as restantes a decorrer durante e após o evento) do programa de discurso crítico “Conversa Sem Medo”, orientado por Tatiana Moura (Observatório de Masculinidades do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e Catarina Silva (jovem produtora e ativista de Coimbra), o programa do festival integra diversas propostas artísticas de artistas, nacionais e internacionais.

Durante três semanas, os participantes terão acesso a espaços de trabalho, a olhares críticos que acompanham o laboratório e a workshops de práticas artísticas que se desenvolvem com inspiração no tema desta edição.

Na sua segunda edição, o ciclo Afro-Portugal 2024 tem o mote “Mundos em Movimentos” e apresenta artistas africanos/as e afrodescendentes do teatro à música, passando pela literatura, o cinema, a performance, as artes visuais, as artes sonoras e digitais. Há também lugar para uma feira do livro, conversas-debates, sessões para a infância e formação para escolas, ensino superior e pós-graduado. 

  • Ana Vidigal - Como é Antigo o Passado Recente (Até 10 de dezembro - Quarta a segunda | 15h00 às 20h00 (última entrada às 19h30) – Convento São Francisco

Entre abril e junho de 2022 a artista Ana Vidigal (Lisboa, 1960) apresentou no Convento São Francisco a instalação inédita "Como é antigo o passado recente”.

Em "Como é antigo o passado recente” Ana Vidigal trabalha sobre a Memória e o Tempo, temáticas muito presentes na obra da artista. Como escreveu o curador Hugo Dinis na folha de sala da exposição: "Ocupando a totalidade das paredes do espaço expositivo com a ampliação de imagens do seu arquivo pessoal, a artista questiona os acontecimentos presentes à luz de um passado histórico recente”. 

Pensada para a Sala do Capítulo do Convento São Francisco, a instalação "Como é antigo o passado presente” foi doada por Ana Vidigal passando, assim, a integrar o Património Artístico do Município de Coimbra.  

Ana Vidigal é uma das artistas portuguesas mais reconhecidas da sua geração, com um percurso relevante na cena artística contemporânea portuguesa e internacional. A integração da obra "Como é antigo o passado recente” no espólio do Município de Coimbra é de grande relevância e representa o enriquecimento da sua coleção de arte contemporânea.  

A doação de "Como é antigo o passado recente” de Ana Vidigal será apresentada publicamente no dia 19 de outubro. Com início às 17h00, o programa da sessão inclui uma conversa da artista com o público. A instalação poderá ser novamente visitada na Sala do Capítulo do Convento São Francisco até dia 10 de dezembro. 

Os 800 GONDOMAR são frequentemente entendidos como uma das mais fortes performances ao vivo na música portuguesa, com a sua característica mistura de rock de garagem distorcido e barulhento, sempre prontos para tomar de assalto qualquer palco ou plateia que encontrem. 

 teatro — leitura

Texto Pele Negra, Máscaras Brancas (de Frantz Fanon)
Leitura dirigida por Noé João, Teatro GRIOT

Sala Brincante da Cena Lusófona
— entrada livre

  • Café Curto | Líquen (05 novembro | 19h30 | Café Concerto Coimbra)

Líquen surge da expressão individual da cantora conimbricense Constança Ochoa, numa fusão entre a voz e a poesia, com influências que vão da música popular portuguesa ao pop alternativo. A co-criadora de Peixinhos da Horta e membro de Human Natures abraça agora composição a solo, e mergulha numa estratégia coletiva de produção das suas canções, aliada aos três músicos e produtores Buga Lopes, Pepas e Leonardo Patrício. Líquen, enquanto organismo simbiótico, representa a metáfora perfeita à identidade do projeto, que se propõe a caminhar entre a voz, o eletrónico e o acústico, explorando as diversas influências que cada um dos membros do quarteto entrega à sala de ensaios.

Sobe ao palco do Café Concerto Coimbra mais um projeto selecionado pela convocatória MIC - Música Independente de Coimbra em 2024. Nunca Mais Era Sábado são Diogo Félix, Eduardo Ricarte e Daniel Silva, três amigos que sempre partilharam o amor pela música e pela cultura popular portuguesa. Com fontes de inspiração que passam por First Breath After Coma, Diabo na Cruz e B Fachada, Nunca Mais Era Sábado tentam encontrar o seu espaço no paradigma da música nacional.  

O Festival Caminhos do Cinema Português está de regresso a Coimbra de 16 a 23 de novembro!

Nesta 30ª edição, o cinema português volta a passar pelo TAGV, Casa do Cinema de Coimbra, com actividades paralelas a decorrer no TCSB - Teatro da Cerca de São Bernardo, Cineteatro Messias, Auditório Municipal de Penacova.

O festival terá extensão no CAE - Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz com vários filmes premiados.

O evento Coimbra Região Gastronómica, inédito no concelho, decorre de 23 a 25 de novembro, no Convento São Francisco, reúne cerca de 30 chefs, 20 escanções e mais de 40 produtores, oriundos dos 19 municípios Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. O Coimbra Região Gastronómica partiu da iniciativa de Paulo Queirós, do Cordel Maneirista, e conta com a organização conjunta da Portugal Green Travel e da Navega Vale.

O Coimbra Região Gastronómica é aberto ao público em geral, estando apenas limitado à lotação do espaço. O evento conta, até ao momento, com a confirmação de cerca de 30 chefs e 20 escanções de renome, mais de 40 produtores oriundos dos 19 municípios da CIM RC, estando previstos cerca de 30 eventos, onde se incluem palestras, workshops e masterclasses, além de provas, degustações e visitas guiadas, atividades que enriquecem a experiência gastronómica e cultural associada a Coimbra. Entre os chefs confirmados, referência para Inês Branco, Francisco Quintas e Ferran Arnau.

  • Café Duplo | Rita Braga + José Rebola (26 de novembro | 19h30 | Café Concerto Coimbra)

Rita Braga é uma cantora, compositora e multi-instrumentista com um repertório eclético em mais de dez idiomas, já tendo atuado nos cinco continentes. O seu mais recente e quinto disco editado, "Illegal Planet”, foi lançado em 2023. A artista reinventa-se em permanência, cruzando influências que passam pelo vaudeville, cinema clássico, post-punk e cabaré. O seu disco "Bird on the Moon” entrou no Top 15 Ukulele da revista The Wire. Entre muitas colaborações incluem-se Ian Svenonius, Legendary Tigerman e Rui Reininho. Neste Café Duplo, junta-se ao multi-instrumentista conimbricense José Rebola, fundador e integrante de projetos musicais como Anaquim, the Cynicals e the Speeding Bullets. O músico é, também, professor na Academia de Música de Coimbra. 

Zeca Medeiros é um músico, compositor, ator e realizador. As suas obras fazem parte da memória coletiva nacional, sendo puras referências do cinema e da nossa televisão pública. Séries como Mau Tempo no Canal, Xailes Negros ou Gente Feliz com Lágrimas, são exemplos da sua versatilidade e talento. Além de ter sido o realizador dessas obras, foi também compositor das respetivas bandas sonoras. Em alguns casos, dando voz a intérpretes, como Minela, Dulce Pontes ou Susana Coelho.

Depois de Aprendiz de Feiticeiro, o cantautor está de volta aos discos originais com A Dúvida Soberana.

O humorista e escritor Afonso Padilha regressa a Portugal com o seu novo solo Ninguém se Importa. Padilha fala sobre fim do mundo, amigos que se tornam adultos, com filhos, dos seus medos e anseios! Como sempre, partilham situações e comentários a partir de suas experiências pessoais.

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