Festival da Lampreia de Penacova celebra 20 anos com 12 restaurantes
A Câmara Municipal de Penacova vai assinalar os 20 anos do Festival da Lampreia, que vai contar com a participação de 12 restaurantes do concelho.
A lampreia enquanto iguaria tradicional vai mobilizar 12 restaurantes do concelho de Penacova, durante mais um festival gastronómico, entre sexta-feira e domingo.
Com a colaboração dos estabelecimentos locais de restauração, a Câmara Municipal, presidida por Humberto Oliveira, vai assinalar os 20 anos do Festival da Lampreia de Penacova, um dos concelhos do distrito de Coimbra banhados pelo rio Mondego.
O vereador João Azadinho, que detém os pelouros do Turismo, Cultura e Associativismo, disse esta segunda-feira à agência Lusa que se espera “um tempo agradável” nos próximos dias, o que poderá facilitar o afluxo de visitantes no fim de semana.
Durante o festival, os 12 restaurantes aderentes venderão cada lampreia confecionada a 55 euros, enquanto uma dose de arroz com pedaços e sangue do ciclóstomo custará 22 euros, adiantou.
Nos três dias do festival, de 23 a 25 de fevereiro, os apreciadores desta especialidade gastronómica das zonas ribeirinhas serão contemplados com um presente simbólico da autarquia, comemorativo da 20ª edição da iniciativa, mas também os trabalhadores dos restaurantes envergarão um avental único alusivo à efeméride.
No início da época da lampreia, em janeiro, cada lampreia chegou a ser comercializada localmente a 90 euros e depois a 75 euros, por exemplo, segundo João Azadinho.
No entanto, durante o festival, os preços praticados resultam de um acordo entre os restaurantes.
Há um ano, o investigador Pedro Raposo Almeida, da Universidade de Évora, disse à agência Lusa que o número de lampreias que subiram o rio Mondego através da escada de peixe de Coimbra, desde 2013, tem sido irregular.
O responsável pela monitorização da passagem de lampreias, que coordenou o projeto “Reabilitação dos habitats de peixes diádromos na bacia hidrográfica do Mondego”, apenas 30 a 40% das lampreias que ultrapassam a escada, na ponte-açude de Coimbra, são capturadas a montante para consumo.