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Jardim Botânico de Coimbra recebe JazzNãoJazzPT  no próximo dia 2 de outubro!

JazzNãoJazzPT pretende fomentar o desenvolvimento de criação artística, intercâmbio criativo, potenciando a relação de proximidade entre músicos e técnicos envolvidos com vista à apresentação do resultado final, um espetáculo ao vivo num casamento bucólico do JazzNãoJazzPT, o Jardim Botânico de Coimbra e o público.

Este espetáculo único irá acontecer no dia 2 de Outubro, pelas 16h30m, na cidade de Coimbra, no interior do Jardim Botânico da mesma cidade, com número limitado de espetadores, sendo de livre acesso após levantamento prévio de bilhetes.

 

Contará com a participação de vários músicos num total de quatro bandas – Azar Azar, Bardino, Mazarin e Yakuza - e respetivas equipas técnicas, garantindo a apresentação pública e difusão digital com registo permanente para possível posterior edição.

 

Com curadoria partilhada entre os músicos da banda Bardino e o jornalista Rui Miguel Abreu, instigados pela critica deste último no Rimas e Batidas, objetiva criar, assim, sinergias entre artistas, público e agentes culturais nacionais essenciais para o desenvolvimento futuro de projetos artísticos sustentáveis. Pretende contrapor a realidade a que todos os músicos foram confiados com a pandemia e que não possibilitou a devida promoção dos álbuns lançados pelos mesmos em 2020. Uma nova abordagem e liberdade em comunhão com a natureza contrariando a não comunicação que outrora teimosamente existiu entre os géneros musicais juntando uma nova geração de músicos interessada em levar a música para o futuro.

 

"JazzNãoJazzPT: há uma nova geração de músicos interessada em levar o jazz para o futuro. (…)

É neste momento inegável a existência de uma nova geração de músicos com óbvio interesse no jazz, mas igualmente claro desinteresse em apoiar a sua abordagem a esse género nalgum tipo de prática instituída no âmbito do tal ecossistema descrito num dos parágrafos anteriores: muitos dos músicos que irão encontrar listados mais abaixo estudaram no Hot Clube e em instituições similares, muitos têm até formação superior em diferentes Conservatórios, mas pode igualmente dizer-se sobre boa parte deles que a música que têm vindo a lançar, sobretudo ao longo destes últimos 12 meses, resulta bem mais de um olhar exterior lançado sobre o jazz do que o seu reverso, ou seja, de uma perspectiva fundada no jazz e lançada sobre outras linguagens. E isso tem consequências claras: na diferente música que todos estes artistas têm lançado, o jazz é apenas uma de entre várias substâncias combinadas em novas fórmulas. O hip hop, as múltiplas cadências electrónicas, o funk, o rock e o r&b funcionam igualmente como condimentos de receitas de sabores diferenciados que têm contribuído para agitar a cena musical portuguesa contemporânea."

Rui Miguel Abreu, em Rimas e Batidas

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