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Frágua de Amor - A Escola da Noite


Teatro | 𝐄𝐬𝐭𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐀𝐛𝐬𝐨𝐥𝐮𝐭𝐚

14, 15, 16 Novembro

𝐓𝐞𝐱𝐭𝐨: 𝐆𝐢𝐥 𝐕𝐢𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞
𝐄𝐧𝐜𝐞𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨: 𝐀𝐧𝐭𝐨́𝐧𝐢𝐨 𝐀𝐮𝐠𝐮𝐬𝐭𝐨 𝐁𝐚𝐫𝐫𝐨𝐬

Desafiadas em Coimbra pelo Teatro Académico de Gil Vicente, estas duas estruturas juntam-se em 2024 para levar à cena “Frágua de Amor”, peça escrita em 1524, para celebrar o casamento de D. João III com D. Catarina.

A espectacularidade para a festa imaginada pelo autor (visível na cenografia e nas músicas que propõe) não amacia os olhos críticos de sempre: a igreja, através da prática clerical afastada dos princípios espirituais, a justiça corrupta, a fidalguia improdutiva aspirando a regalias. A frágua (forja) serve afinal para “fazermos refundição / nesta portuguesa gente”.

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Ao longo de trinta anos de actividade continuada, 𝐀 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐥𝐚 𝐝𝐚 𝐍𝐨𝐢𝐭𝐞 construiu um reportório vicentino reconhecível, em torno de mais de uma dezena de peças do nosso maior autor.

“Uma Visitação”, Farsa de Inês Pereira”, “Comédia sobre a divisa da cidade de Coimbra”,“Pranto”, “Juiz da Beira”, “Auto dos Físicos” e, mais recentemente e ainda em cartaz, “Embarcação do Inferno” e “Floresta de Enganos” são apenas alguns dos espectáculos criados.

O respeito pelo texto original conciliado com abordagens cénicas contemporâneas, bem como a exploração da fisicalidade e da musicalidade presentes nas palavras de Gil Vicente, são marcas que identificam a linguagem artística da companhia e, em particular, a matriz vicentina que reivindica para o seu percurso.

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O 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐮𝐫𝐮𝐧𝐲𝐨 é um ensemble especializado na interpretação de música dos séculos XVI e XVII. O grupo, cujo nome é retirado de um vilancico de negro seiscentista português, é uma frente interpretativa e laboratorial do projecto de investigação Mundos e Fundos da Universidade de Coimbra, um projecto multidisciplinar de estudo e divulgação de música ibérica dos séculos XVI e XVII.

O Bando de Surunyo assume como objectivo proporcionar ao público, através da música e da poesia, o contacto com a pluralidade, ecletismo e riqueza do pensamento e imaginário do renascimento e barroco europeus. O núcleo do grupo é composto por um octeto vocal (SSAT/SATB) e três instrumentos de baixo contínuo (viola da gamba, baixão e corda pulsada – viola de mão, guitarra barroca e/ou tiorba), podendo o efectivo ser expandido ou reduzido em função dos diferentes programas e repertórios interpretados. As suas produções estão concebidas para poderem incorporar uma componente cénica baseada na dança e gestualidade barroca.

𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄́𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀 𝐄 𝐀𝐑𝐓𝐈́𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀

Texto: Gil Vicente
Tradução dos versos em castelhano: José Bento
Encenação: António Augusto Barros
Direcção musical: Hugo Sanches
Cenografia: João Mendes Ribeiro F
Figurinos e adereços: Ana Rosa Assunção
Interpretação: Ana Teresa Santos, Carlos Meireles, Igor Lebreaud, Maria Quintelas, Miguel
Magalhães, Mónica Camaño, Nuno Meireles, Ricardo Kalash, Sérgio Ramos
música Eunice Aguiar (soprano), Raquel Mendes (soprano), Patrícia Silveira (alto), Carlos
Meireles (tenor), Sérgio Ramos (baixo), Hugo Sanches (alaúde), Xurxo Varela (viola da
gamba)
Consultores científicos: José Augusto Cardoso Bernardes (Teatro), Paulo Estudante (Música)
Co-produção: A Escola da Noite - Grupo de Teatro de Coimbra, O Bando de
Surunyo, Artway, Cendrev - Teatro Garcia de Resende, Centro Dramático Galego, Teatro
Académico de Gil Vicente, Teatro Nacional São João
Parceria com o LIPA - Laboratório de Investigação e Práticas Artísticas da Universidade de
Coimbra

Fotografia: Temporada Música em S. Roque

Duração: 1h15

Classificação Etária: Maiores de 16 anos

Preço: 7€ (bilhete normal)
5 € (bilhete descontos TAGV)
3,5€ (TAGV Early Bird – Promoção válida até 20 de
Setembro, exclusivamente na bilheteira presencial)