Exposição
Glossário de A a Z… Até à Revolução!
Galeria Pedro Olayo (filho)
16 de fevereiro a 22 de junho de 2025
Quarta a segunda | 15h00 às 20h00 (última entrada às 19h30)
Inauguração a 15 de fevereiro, às 16h00, com visita guiada de Rui Bebiano

“Glossário de A a Z… Até à Revolução!” resultou de um desafio lançado pelo criador Ricardo Correia ao historiador Rui Bebiano para, com base em quatro peças de teatro documental escritas e encenadas pelo criador - Exílio(s) 61-74, Crise de 69, Cartas de Guerra (61-74) e Aerograma-Liberdade –, procurar esclarecer alguns termos, conceitos e episódios ligados à vida portuguesa nos finais do regime derrubado a 25 de Abril, que nelas aparecem ou fazem parte do seu cenário histórico, político e cultural.
Tendo como ponto de partida o livro lado A: Cartas da Guerra (61-74) e aerograma-liberdade de Ricardo Correia e lado b: Glossário de Rui Bebiano, editado pela Húmus editores, o projeto Marquise da Casa da Esquina convidou 10 ilustradores para criarem imagens associadas a estes conceitos. Assim, no espaço expositivo apresentam-se conceitos diversos traduzidos por ilustrações da autoria de Alice Geirinhas, Ana Biscaia, André Ruivo, Daniel Lima, Joana Mosi, José Smith Vargas, Madalena Matoso, Maria João Worm, Marta Monteiro e Sebastião Peixoto.
A curadoria desta exposição coletiva é de Ana Biscaia. O design da exposição é de Ana Biscaia, Paul Hardman e Joana Corker.

Visitas guiadas
Visitas para o público em geral, domingo, às 15h30: 16 de março, 6 de abril e 18 de maio.

Programação associada
A exposição "Glossário de A a Z… Até à Revolução!” tem uma programação associada com um espaço de oficinas que visa abordar várias questões - que vão do silenciamento sobre a Guerra Colonial no espaço público, às lutas estudantis, à fuga como um gesto de protesto e mecanismo de luta, ou ao relato biográfico como construção do indivíduo - e promover o debate sobre a liberdade, as práticas de cidadania e as políticas de memória.
Algumas oficinas, organizadas e orientadas por Ricardo Correia, envolverão uma pequena comunidade de leitores e serão dedicadas à leitura dos textos dramáticos que dão origem à exposição.
Também terão lugar oficinas de ilustração, disciplina que é também um lugar de intervenção.
André Ruivo, Sebastião Peixoto e José Smith Vargas são os ilustradores responsáveis por orientar três oficinas dedicadas aos alunos das escolas secundárias do concelho de Coimbra.

Oficinas de ilustração (para público escolar):
26 de fevereiro, das 10h00 às 12h00, com André Ruivo
12 de março, das 10h00 às 12h00, com José Smith Vargas
30 de abril, das 10h00 às 12h00, com Sebastião Peixoto

Oficinas de leitura (para público em geral):
17 de abril, das 19h00 às 20h30 – Crise de 69: O ano em que sonhámos perigosamente.
13 de maio, das 19h00 às 20h30 – Leitura/Oficina GLOSSÁRIO: Cartas da Guerra [61-74], com o elenco da peça.

Todas as atividades são de entrada gratuita, limitada à lotação e com inscrição prévia na Bilheteira do Convento São Francisco.

Informações
Bilheteira: 239 857 191, 15h00 às 20h00
bilheteira@coimbraconvento.pt
www.coimbraconvento.pt

Café Concerto Coimbra: diariamente, entre as 10h00 e as 23h00. Contacto: 918 154 381.
https://www.facebook.com/cafeconcertocoimbra/

Livraria do Convento: Terça a domingo | 15h00 às 20h00 e noites de espetáculo até às 21h30. Contacto: 938 649 027.
https://www.facebook.com/bruaaeditora/

Estacionamento gratuito.

A Exposição Coletiva de Artes Plásticas da APCC é um convite para conhecer as identidades de diversos artistas que exercem a sua atividade criativa nas Oficinas de Pintura e de Escultura da Associação, mas também uma oportunidade para compreender como o trabalho ali realizado é enquadrado pela recusa de conceitos como ‘arte inclusiva’, em si próprios geradores de exclusão.

A Casa da Mutualidade receberá, assim, obras com olhares individuais e singulares do mundo, bem como da própria história das artes plásticas. Para ver até 28 de fevereiro, decorrendo a inauguração no dia 11 de janeiro, durante a cerimónia de celebração do 96.º aniversário d’A Previdência Portuguesa.

Esta exposição faz parte do programa de celebração dos 50 anos da APCC, que irá decorrer ao longo do ano e através do qual se pretende sobretudo enaltecer o papel de cada um que, ao longo destas cinco décadas, se tornou parte de uma comunidade empenhada em trabalhar pela dignidade de todas as pessoas e pela transformação da sociedade.

No dia 10 de janeiro, às 17h, o Café Santa Cruz, em Coimbra, abre as portas para a inauguração da exposição “Gaiteiros em Almalaguês”, organizada por VictorCosta.Gallery, no âmbito do IX Encontro de Gaiteiros de Almalaguês.

Esta exposição reúne obras criadas por vários artistas ao longo das diferentes edições do EGA, e representam momentos, memórias e a alma dos gaiteiros que dão vida à nossa tradição.

A exposição estará patente até 31 de janeiro, mas por que não espreitar logo no primeiro dia?
Encontramo-nos lá?

"Entardecer"(1949) de Nuno San-Payo é a segunda obra acolhida pelo CAPC Sereia no âmbito de "Neo-Real: cara a cara com obras neorrealistas"

14 de janeiro a 1 de fevereiro
Horário de visita à exposição: terça a sábado das 14h00 às 18h00
CAPC Sereia
Casa Municipal da Cultura, Piso -1
Parque de Santa Cruz, Jardim da Sereia
3001 – 401 Coimbra
Entrada livre

A programação paralela a “Constantino, Guardador de Sonhos” – nova criação do Teatrão com texto original a partir de Alves Redol – é o mote para o início de um ciclo que, até março, vai trazer quatro obras do Museu do Neo-Realismo ao CAPC Sereia. “Neo-Real: cara a cara com obras neorrealistas” é nome da exposição que vai estar ocupar este espaço em quatro momentos distintos, numa parceria inédita entre o Teatrão, a Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, o CAPC e o Museu do Neo-Realismo.

Círculo de Estudos
No final de cada um dos momentos de exposição, promovemos uma oficina, a que chamámos Círculo de Estudos, e que vai juntar o Educativo CAPC e o elenco do espetáculo em visitas acompanhadas às obras expostas. Procuramos com estas oficinas, por um lado, explorar a forte ligação entre o movimento neorrealista e as artes plásticas – que aí teve uma das suas maiores expressões – e, por outro lado, fazer a ponte com a nova criação do Teatrão.

2º Círculo de Estudos:
1 de fevereiro, 11h00-12h30
EVENTO: https://fb.me/e/2OikTsvwM

Texto de Carlos Antunes, David Santos e Filipa Malva (curadores):
É do encontro que se trata. Do olhar e pulsar presente sobre telas e peças da coleção do Museu do Neo-Realismo e da forma como elas se relacionam com o nosso tempo. Convidamos o público a olhar as peças escolhidas, neste feliz encontro entre as três instituições, e a experimentar discutir o que se vê e se sonha em cada obra.

Outras obras em exposição:
“Mulher Chorando” (1949), Querubim Lapa
18 de dezembro a 11 de janeiro
Círculo de Estudos – 11 de janeiro, 11h00-12h30
EVENTO: https://fb.me/e/2iMzZgZ5D

"Nazarena", Maria Barreira (1959)
4 a 15 de fevereiro
Círculo de Estudos – 15 de fevereiro, 11h00-12h30
EVENTO: https://fb.me/e/g7jJhNupx

"Carrossel", Rui Filipe (1960)
18 de fevereiro a 1 de março
Círculo de Estudos – 1 de março, 11h00-12h30
EVENTO: https://fb.me/e/81tPwg8yK

Contactos Teatrão:
239 714 013 (rede fixa nacional)
912 511 302 (rede móvel nacional)
info@oteatrao.com

Contactos CAPC:
910 787 255 (rede móvel nacional)
geral@capc.com.pt

"Carimb'Arte" reúne um conjunto de pinturas com carimbos, criadas por utentes da APCC - Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra que frequentam a atividade de Expressão Criativa e Multimédia.

Nelas, são reproduzidos através de formas geométricas os temas com que os seus autores mais se identificam, como a zona de residência, características pessoais ou traços de personalidade.

A inauguração pretende permitir ao público uma experiência que vá além da simples fruição do que se encontra exposto. Assim, serão os próprios utentes a ter a oportunidade de explicar o seu processo criativo.

Os trabalhos agora expostos são da autoria de Alexandra Choon, Cláudio Gante, Francisco Pereira, Hélder Borges, João Raúl, José Manuel, Luís Capela, Paulo Emanuel, Paulo Sérgio, Rui Gomes, Sérgio Felício, Susana Cascalheira e Vítor Pereira.

“Carimb’Arte” é o resultado de uma abordagem que pretende dar resposta a diferentes estilos e ritmos de trabalho, promovendo a participação e a interação na construção artística e do conhecimento.

“Mulheres do 25 de Abril” é uma exposição sobre mulheres que se opuseram à política do Estado Novo (1933-1974) e, por esse motivo, foram perseguidas, presas, torturadas e levadas ao exílio. As 25 mulheres retratadas foram algumas das figuras que contestaram este regime e, com a sua tenacidade, contribuíram para o fim da ditadura salazarista, desencadeada pela Revolução do 25 de Abril de 1974 e consequente instauração da democracia em Portugal.

Preço: gratuito
Informações: 231 209 870 | teatromessias@cm-mealhada.pt

26 de novembro | 18h00

Inauguração da exposição “Construção – Relação – Aproximação”, da autoria do jovem artista Rafael Serra. A mostra revela o processo criativo retratual, expondo os vários momentos episódicos da construção de um retrato. Rafael Serra foi distinguido com dois primeiros prémios em concursos de arte, um atribuído no vigésimo aniversário da Magenta – Associação de Artistas Pela Arte (agosto de 2023) e outro no Concurso/Exposição do Atelier das Artes de Portalegre (junho 2024). O trabalho do artista já integrou diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais a Bienal Internacional de Arte Jovem em Vila Verde, Braga.

A exposição de pintura “Janela Indiscreta”, de Daniela Guerreiro, materializa-se numa sucessão de imagens quase cinematográficas que eternizam cenas íntimas e quotidianas de autocuidado e descanso. As protagonistas são mulheres, que na sua alteridade rompem com uma representação pictórica convencionada que enaltece apenas um género de beleza, firmando uma mensagem de autoaceitação.
Esta Exposição-manifesto, anti opressão que enaltece corpos que não respeitam as normas socialmente impostas e pré-estabelecidas, mostrando-os em situações quotidianas de autocuidado, sem filtros sobre os aspetos que geralmente se procura esconder.
Uma sucessão de cenas quotidianas, que bebem de uma clara influência do cinema, característica no trabalho da artista, abrem caminho para a entrada numa intimidade geralmente vedada.

23 artistas, da "Sala Leonardo", dão existência à maior exposiçãou de arte da história do Liquidâmbar.
Quem conhece Filomena Correia saberá que "é canja" fazer coisas destas.
esperamos por vocês todos/as, às 18h00.

Inauguração da Exposição "Corpo - Linhas que Revelam"

19 de novembro

18h00

Centro Cultural Penedo da Saudade

Inauguração da exposição “Corpo - Linhas que Revelam”, da autoria de Chuva Vasco. Integrada na semana das Artes e Tecnologias do Departamento de Artes e Tecnologias da ESEC|IPC, a mostra propõe-nos uma viagem ao coração da representação da figura humana, explorada sob diferentes formas e perspetivas. Realizados maioritariamente em contexto académico, os desenhos traduzem, por um lado, o rigor académico exigido nas escolas de belas-artes, mas simultaneamente, uma procura pela sua expressão pessoal. Trata-se de uma rara oportunidade para ver trabalhos que vão desde o estudo anatómico, passando pelo desenho de modelo nu, mas também a representação de figuras clássicas. Para além da exploração académica, Chuva Vasco introduz uma dimensão contemporânea, autobiográfica, que sintetiza e conclui o seu percurso pelo desenho em torno de uma obra íntima, que se plasma concomitantemente numa reflexão pessoal sobre a vida, em toda a sua complexidade e beleza.

A visita é gratuita e estará aberta até 15 de dezembro. Não perca a chance de vivenciar essa fusão entre técnica e expressão íntima!

EXPOSIÇÃO | INAUGURAÇÃO
Novos Territórios
curadoria de Carlos Tavares, Hamilton Francisco (Babu) e Madalena Bindzi
+
DJ 808xez
+
Varal Digital
de ALEX LIMA
1 de Novembro de 2024
sexta, 19h00
> Casa da Esquina
> 120 min > entrada livre

1 a 15 de Novembro de 2024
terça a sexta, 14h00 – 18h00
> Casa da Esquina
> entrada livre

Exposição
Ana Vidigal - Como é Antigo o Passado Recente
19 outubro a 10 dezembro, 2024
Antiga Sala do Capítulo
Entrada gratuita
Abertura ao público dia 19 de outubro, às 17h00.
Quarta a segunda | 15h00 às 20h00 (última entrada às 19h30)

Apresentação da obra de Ana Vidigal "Como é Antigo o Passado Recente”

Entre abril e junho de 2022 a artista Ana Vidigal (Lisboa, 1960) apresentou no Convento São Francisco a instalação inédita "Como é antigo o passado recente”.
Em "Como é antigo o passado recente” Ana Vidigal trabalha sobre a Memória e o Tempo, temáticas muito presentes na obra da artista. Como escreveu o curador Hugo Dinis na folha de sala da exposição: "Ocupando a totalidade das paredes do espaço expositivo com a ampliação de imagens do seu arquivo pessoal, a artista questiona os acontecimentos presentes à luz de um passado histórico recente”.
Pensada para a Sala do Capítulo do Convento São Francisco, a instalação "Como é antigo o passado presente” foi doada por Ana Vidigal passando, assim, a integrar o Património Artístico do Município de Coimbra.
Ana Vidigal é uma das artistas portuguesas mais reconhecidas da sua geração, com um percurso relevante na cena artística contemporânea portuguesa e internacional. A integração da obra "Como é antigo o passado recente” no espólio do Município de Coimbra é de grande relevância e representa o enriquecimento da sua coleção de arte contemporânea.
A doação de "Como é antigo o passado recente” de Ana Vidigal será apresentada publicamente no dia 19 de outubro. Com início às 17h00, o programa da sessão inclui uma conversa da artista com o público. A instalação poderá ser novamente visitada na Sala do Capítulo do Convento São Francisco até dia 10 de dezembro.

Informações
Bilheteira: 239 857 191, 15h00 às 20h00
bilheteira@coimbraconvento.pt
www.coimbraconvento.pt

Café Concerto Coimbra: diariamente, entre as 10h00 e as 24h00. Contacto: 918 154 381.
https://www.facebook.com/cafeconcertocoimbra/

Livraria do Convento: Terça a domingo | 15h00 às 20h00 e noites de espetáculo até às 21h30. Contacto: 938 649 027.
https://www.facebook.com/bruaaeditora/

Estacionamento gratuito.

A Casa-Museu Bissaya Barreto inaugura a exposição "Tempo Dobrado" de José Maçãs de Carvalho no dia 19 de outubro, às 17H00

Texto de José Maçãs de Carvalho:

"As fotografias encontradas para esta exposição fazem parte de uma longa reflexão sobre a natureza da fotografia e a sua prática. Há muito que o que mais me interessa e instiga é fazer imagens que tragam uma promessa ou sensação de tempo. Escrevi noutro lugar que o meu trabalho se tem apurado naquilo que designo como a expressividade do arquivo, ou seja, na forma como o arquivo se manifesta na obra de arte enquanto traço ou vestígio. Ora, é mesmo do arquivo (por analogia com os acervos de imagem dos fotógrafos) que emerge a ideia de excesso. Esse é o mal de qualquer artista e um mal crónico daqueles que usam a fotografia com media preferencial.

Parece evidente que a fotografia é a prova de um primeiro momento na linha do tempo e que, desde esse tempo, até aqui e agora, se foi sedimentando outro tempo. Este empedernimento da imagem permite pensarmos a fotografia como o lugar de um tempo heterogéneo. Será, porventura, desta acumulação de tempos que vive a nossa curiosidade sobre a imagem fotográfica, numa aventura utópica, e que permitiu a Bernardo Pinto de Almeida afirmar que a Fotografia pode ser o lugar de todas as imagens.

O gesto criativo será sempre um trabalho restaurador para uma totalidade ilusória. Carlos Amaral Dias escreveu que a criatividade “(…) é a possibilidade de recuperarmos e repararmos qualquer coisa que está no nosso interior sob uma forma incompleta e angustiante e que se recria no próprio momento da criação (…)”. Na vida o meu limite é sempre o limite do outro. Na imaginação, na arte, o pensamento é absolutamente livre.

Assim, Luís Quintais (a quem devo o título) escreverá sobre a inexorabilidade da vida terrena e da imaginação no tempo, num tempo dobrado, por vir, feito de adições, onde veremos “a flor azul [que] nascerá no deserto”.

Será nessa linha entre a distância (aura - aura que é também impregnada da sensação de tempo) e a proximidade (vestígio) que a fotografia recolhe traços de uma totalidade que só se cumpre no fragmento."

Até 1 — FEV
Terça-feira a Sábado
11H00 — 13H00 / 15H00 — 18H00
Entrada livre
R. Infantaria 23, Coimbra

Exposição de fotografias capturadas por pessoas trans, com metodologia foto-voz

Até 7 de Novembro

Inauguração: 8 de Novembro (18h), com a presença da investigadora Paula Dürks Cassol.

Para maiores de 18 anos

𝐒𝐚𝐥𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚 é uma exposição de fotografias capturadas por pessoas trans, utilizando o método foto-voz, como parte da investigação de doutoramento em Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas (III/CES) da investigadora Paula Durks Cassol.

A mostra explora o limbo, a espera e as distâncias percorridas por pessoas com identidades de género diversas ao procurar cuidados em saúde reprodutiva, e os impactos dessas experiências na sua saúde mental. 𝐒𝐚𝐥𝐚 𝐝𝐞 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚 também reflete sobre a espera que há na esperança, sobre a alegria de rasgar instruções e viver uma vida que faça sentido para si.

A presente exposição resulta do trabalho desenvolvido no âmbito do projecto ‘Pessoas Trans e Justiça Reprodutiva em Portugal: Uma Análise do Discurso em Saúde Reprodutiva’, de Paula Durks Cassol.

𝐏𝐚𝐮𝐥𝐚 𝐃𝐮𝐫𝐤𝐬 𝐂𝐚𝐬𝐬𝐨𝐥 (ela) é investigadora na área de Estudos de Género há nove anos, com foco nas conexões entre arte e temáticas de direitos humanos. Doutoranda em Direitos Humanos nas Sociedades Contemporâneas pelo Centros de Estudos Sociais e Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra. É mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em Estudos Afrolatinoamericanos e Caribenhos pela CLACSO. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Santa Maria. Também é cantora e tutora de duas gatas.

Entrada gratuita
Sala Verde do TAGV

Foyer TAGV / Entrada livre

Exposição de fotografia de Tatiana Lages sobre a residência no TAGV, na última temporada.

Partindo da «open call» homónima, lançada no primeiro semestre de 2024, «É Urgente o Amor» é uma exposição coletiva que conta com a participação de artistas que desenvolvem práticas, abordagens distintas — da pintura, ao desenho, à escultura, ao filme, à instalação e à performance — mas cujas obras apresentadas se encontram circunstancial e ambientalmente unidas por uma singular relação e interpretação do ponto de partida proposto pelo CAPC: o poema «Urgentemente» de Eugénio de Andrade. Publicado em 1951, o poema, que é também um chamamento à ação, é estruturalmente fundado em metáforas, repetições, hipérboles e antíteses tão densas, contemporâneas e urgentes quanto as evocadas por cada uma das obras expostas.

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
é urgente destruir certas palavras.
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade

—
Exposição
«É Urgente o Amor»

Adrián Montenegro
Cláudia Santos
Diogo Nogueira & Bartolomeu Gusmão
Fernando Travassos + Gil Mac + Ricardo Seiça Salgado
Francisco Brandão
Luís Silveirinha
Sebastião Castelo Lopes
Sofia Moço Novo
Teresa Luzio Morais

Curadoria: Lígia Afonso

Inauguração
05/10/2024, 16h00

→ Círculo Sede
Rua Castro Matoso, 18
Coimbra

Exposição integrada no programa da 7.ª edição de O Mundo do Vinho

Frank Gehry, Santiago Calatrava, Frederico Valsassina e Carlos Castanheira. Quatro arquitectos, autores de quatro projectos que dialogam com a vinha, em Portugal e Espanha. Duas adegas e dois hotéis, espaços de enoturismo fotografados por Nelson Garrido. Traços que se impõem na paisagem, onde o vinhedo é protagonista.

Hotel Marqués de Riscal, Cantábria, Espanha / Frank Gehry
Adega Ysios, Cantábria, Espanha / Santiago Calatrava
Adega da Herdade do Freixo, Alentejo, Portugal / Frederico Valsassina
Quinta da Faísca, Favaios, Portugal / Carlos Castanheira

As imagens apresentadas foram recolhidas para uma reportagem editada pelo Público, a 25 de Novembro de 2023.

O Círculo de Artes Plásticas de Coimbra inaugura, no Círculo Sereia, a exposição «Grandes Planos», com obras do artista Jorge Molder, numa coprodução com a Galeria Miguel Nabinho.

«As imagens foram-me explicando que a sua dimensão — a sua relação comigo — é uma relação de Grandes Planos. […]
Metáfora é exatamente isso, é levar uma coisa de um sítio para outro; acho que é fundamental levar para um sítio e ao mesmo tempo estabelecer uma ambiguidade, uma perplexidade perante aquilo que se está a ver. Eu acho que é interessante, ou é importante mesmo, que o espectador tenha alguma coisa que o ajude e outra coisa que o complique, que lhe torne o acesso ao trabalho mais complicado. Porque é que eu acho isso? Porque acho que esse trabalho, de procura, de interrogação, de algum modo torna a relação da pessoa com, neste caso, as imagens mais complexa e mais rica.»

Jorge Molder em entrevista com Miguel Nabinho

—
Exposição
«Grandes Planos»
Jorge Molder

Inauguração
05/10/2024, 18h00

→ Círculo Sereia
Casa Municipal da Cultura, -1
Jardim da Sereia, Coimbra

Imagem no cartaz: «Grandes Planos 11», 2023

Modo Avião

Instalação Sonora

26 agosto a 26 outubro de 2024

A Casa da Cidadania da Língua acolhe até 26 de outubro de 2024, uma experiência única e imersiva: a primeira apresentação europeia de “Modo Avião” de Lucas Santtana. Esta experiência sonora, que dá continuidade à programação cultural da Associação Portugal Brasil 200 anos, será realizada em duas sessões diárias, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 12h00 e das 16h00 às 18h00. O evento conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra.

“Modo Avião” é um inovador “áudio filme”, género musical criado por Lucas Santtana que combina música, literatura, cinema e arte dramática. O projeto, que já foi apresentado com sucesso no Brasil, convida os participantes a desconectarem-se do ritmo frenético do mundo moderno e a mergulharem na narrativa sonora que se desenrola num ambiente de sonho, propício à introspeção e à pausa.

Nesta experiência, os participantes serão convidados a deitar-se em pufes infláveis e a ouvir a história através de fones de ouvido wireless, imersos numa trilha sonora que mistura diálogos, sons ambientes e músicas. Cada sessão tem a duração de 44 minutos e promete proporcionar uma nova forma de vivenciar a arte e a música.

Entrada livre

local: Casa da Cidadania da Língua

faixa etária: Todos os públicos