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A Princesa com Pele de Burro ~ Ciclo Jacques Demy | TAGV

cinema

A Princesa com Pele de Burro
De Jacques Demy

€5 — €3,5 com descontos

O Rei Azul promete à sua doente Rainha que só voltará a casar com uma mulher mais bela do que ela. Anos mais tarde, decide casar-se com a sua filha, a única mulher cuja beleza supera a da mãe. Ajudada pela sua fada-madrinha, a Princesa foge do castelo, disfarçada com uma pele de burro, e refugia-se na floresta. Aí, fica conhecida como Pele de Burro. Um dia, o Príncipe Vermelho vê a Princesa sem o seu disfarce e apaixona-se imediatamente por ela. Uma excêntrica adaptação do clássico conto de fadas de Charles Perrault.

Jacques Demy (França, 1931) inspirado pelos musicais clássicos de Hollywood e pelas particularidades estéticas da Nouvelle Vague, Jacques Demy desenvolveu um estilo de realização distinto dos seus contemporâneos. Ficou célebre pelos seus filmes repletos de cores brilhantes, em que as personagens partem, subitamente, para a canção, como em Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (1964) e As Donzelas de Rochefort (1967), e atravessam o universo da sua filmografia, em Lola (1961) e Model Shop (1969). Enquanto alguns dos seus companheiros da Nouvelle Vague dedicaram-se, mais tarde, a um cinema de cariz crítico e, por vezes, imensamente político, Jacques Demy criou, ao longo da sua carreira, mundos encantados caracterizados pela sua imaginação poética e evocação de sentimentos como a nostalgia e a inocência infantil, mantendo-se fiel ao romantismo dos seus projectos juvenis.

Título original Peau d'âne
Origem 1970 (estreia 09.01.2025)
Com Catherine Deneuve, Micheline Presle, Jacques Perrin, Jean Marais
Exclusivo no TAGV
Cópia digital restaurada

auditório TAGV
duração aprox. 1h25

Bilheteira / atendimento presencial segunda a sexta-feira 14h00 — 17h00 / 17h30 — 20h00; em dias de eventos 1 hora antes / até meia hora depois encerrada aos sábados, domingos e feriados

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Entre o sonho e a realidade: a grande retrospetiva de Jacques Demy

Destino e coincidência, amores perdidos e romances clássicos emergem nos seus filmes, unidos pelas personagens cujas vidas se cruzam e são referidas em várias obras.

Jacques Demy distinguiu-se dos cineastas da Nouvelle Vague ao filtrar o seu formalismo auto-reflexivo através de narrativas profundamente emotivas e poderosas.

Flutuando entre o musical e o melodrama, Demy adaptou e tornou sua a herança do cinema clássico americano, em particular o artificialismo do musical e das comédias ligeiras, num estilo refinado e colorido.

Longe de ser mero artifício, os momentos musicais, concebidos com a música de Michel Legrand, tornam-se vias de entrada para a alma das personagens.

Ao longo da sua carreira, a imaginação poética de Demy criou um universo próprio, situado entre o sonho e a realidade, marcado por uma forte geografia afectiva: encontros e desencontros, amor dado e negado, sonhos concretizados e sacrificados.

Evento Anterior: 21 de janeiro
"Maria" (Pablo Larrín, FIC, 124) - ESTREIA
Evento Posterior: 21 de janeiro
"Maria" (Pablo Larrín, FIC, 124) - ESTREIA