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Vale Abraão — De Manoel de Oliveira / Clássicos do Cinema Moderno

30 anos depois da estreia em Cannes, onde foi acolhido com uma standing ovation de 15 minutos, Vale Abraão, a obra-prima de Manoel de Oliveira, volta a marcar o festival este ano e o cartaz da Quinzena dos Cineastas é o rosto inesquecível de Leonor Silveira a olhar-nos da janela, com o seu vestido azul. Adaptado do romance homónimo de Agustina Bessa-Luís, uma “recriação” da Bovary de Flaubert no Douro, com as suas cores e perfumes, Vale Abraão tem uma sublime mise en scène e é um filme central na obra de Oliveira.

Uma das obras-primas e um dos mais célebres filmes de Manoel de Oliveira, inspirado na Madame Bovary de Flaubert, tal como foi recriada por Agustina Bessa-Luís no romance homónimo. Vale Abraão é um filme “sensualista”, dominado pelas cores, os perfumes, as atmosferas, e pela presença majestosa do rio Douro. Um filme central na obra de Oliveira, com uma mise en scène majestosa e magistral. “Em sentido etimológico, este é o filme da compaixão. Uma sublime compaixão, como se diz no livro e no filme, acentuada na versão integral, revelada em 1998” — João Bénard da Costa

com Leonor Silveira, Luis Miguel Cintra, Diogo Dória, Luís Lima Barreto, Ruy de Carvalho
origem Portugal, 1993
Festival de Cannes 1993 Quinzaine des Réalisateurs
versão integral em cópia digital restaurada
ciclo Clássicos do Cinema Moderno

auditório TAGV
duração aprox. 3h23
M12

€5
€3,5