Salientar a importância de Nuno Rebelo na música contemporânea Portuguesa é uma redundância.
O público Português conhece melhor a sua faceta de compositor e intérprete desde os anos 80 e 90 do século passado, através das bandas Street Kids e Mler Ife Dada, mas o seu trabalho enquanto compositor, arranjador, intérprete e improvisador vai muito para além da então chamada “música moderna Portuguesa”.
Desde o final dos anos 80 que se dedica a compor para cinema, teatro e dança, compõe para publicidade e compõe “Pangea”, o tema oficial da Expo 98. Cria a música para o espectáculo de fogo de artificio da abertura do Porto 2001, Capital Europeia da cultura.
Viveu e trabalho em Barcelona durante uma boa parte do século XXI e está agora de regresso ao nosso país para ficar.
Vem ao Liquidâmbar, juntamente com João Pedro Viegas e Miguel Falcão, para fazer música de cariz experimental e exploratória, num trio electroacústico já rodado, em que a evidência sónica dos instrumentos acústicos (Falcão e Viegas) se mistura com a abordagem estereofónica do set da guitarra processada de Nuno Rebelo. Todos os três farão uso de técnicas extensivas de abordagem ao instrumento, deixando a escolástica na escola. Todas as peças que no dia 11 serão tocadas, serão únicas.
Nuno Rebelo: guitarra eléctrica estereofónica
João Pedro Viegas: clarinete baixo
Miguel Falcão: contrabaixo