21 agosto a 6 novembro de 2021
A Sala da Cidade acolhe, até ao dia 6 de novembro, a exposição “Aeminium – Coimbra, cidade há dois mil anos”, com curadoria de Pedro C. Carvalho e Ricardo Costeira da Silva e a colaboração do Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC). A mostra, que tem por objetivo principal divulgar a história e a herança cultural e patrimonial do período da presença Romana na região, foi inaugurada no passado dia 8 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra. Manuel Machado agradeceu ao MNMC e à curadoria pelo “cuidado e dedicação” e por possibilitarem a todos o conhecimento destas obras que definem Coimbra há dois mil anos e propiciam “amarmos melhor esta nossa cidade”.
“Este encontro é uma oportunidade de fazer o essencial: agradecer. Agradecer a colaboração de todos, a curadoria de Pedro Carvalho e Ricardo Costeira da Silva pelo cuidado e dedicação, pela forma como nos propiciam a visita a esta exposição”, afirmou o presidente da Câmara, agradecendo ainda a colaboração do MNMC, com um cumprimento especial à diretora, a historiadora Lurdes Craveiro. Manuel Machado fez ainda referência à requalificação da Sala da Cidade, que possibilitou a Coimbra usufruir de mais um espaço expositivo municipal de qualidade, que agora acolhe esta e outras exposições de referência no programa cultural local e nacional.
A exposição “Aeminium – Coimbra, cidade há dois mil anos” tem por objetivo principal divulgar a história e a herança cultural e patrimonial do período da presença Romana na região. A mostra centra-se, pois, em Coimbra, cidade de há dois mil anos, na sua fundação como cidade romana, capital de um grande distrito administrativo, seguramente no tempo do primeiro imperador de Roma, Augusto. Coimbra, ao contrário de outras grandes cidades romanas que hoje são aldeias com poucos moradores ou apenas ruínas, foi resistindo e reinventando-se ao longo da história, mantendo a importância até à atualidade.
A sua localização explicará em grande medida estes dois mil anos de intensa história. Hoje, a cidade romana de Aeminium encontra-se oculta sob a velha Alta de Coimbra. Mas dela subsistem ainda marcas importantes. São as principais marcas desse passado mais recuado da cidade, e desse tempo que está na origem do nosso, que esta exposição reúne de forma sintetizada, servindo também como ponto de partida para a descoberta de Aeminium na atual cidade de Coimbra.
A exposição vai estar patente até dia 6 de novembro, de terça a sábado, entre as 13h00 e as 18h00. A mostra resulta de uma parceria entre os Municípios de Coimbra, Penela e Condeixa-a-Nova, no âmbito do projeto “Marcos Históricos – Romanização”, financiado por fundos europeus, que visa promover a dinamização e o desenvolvimento do património cultural enquanto instrumento de diferenciação e competitividade de territórios, designadamente, através da sua qualificação e valorização turística.
Com recurso a uma programação consolidada e estruturada em rede, de abrangência intermunicipal, a iniciativa visa, assim, proporcionar às comunidades locais e aos visitantes dos três territórios envolvidos a oportunidade de contactar com a história da romanização na Região Centro. Além desta exposição, o projeto prevê a realização de um conjunto de sete oficinas de arte romana com construção de tesselas (que darão azo à organização de uma exposição final com trabalhos realizados no âmbito das oficinas), visitas dramatizadas e percursos temáticos direcionados a públicos-alvo distintos.
Este é mais um contributo das Câmaras Municipais de Coimbra, Condeixa-a-Nova e Penela para a retoma das atividades culturais, depois de um longo período de confinamento como medida de contingência para a pandemia da COVID-19.
Entrada livre
