Pedro Abrunhosa, Gisela João, Carlão, Noiserv e muito mais no Convento São Francisco

O Convento São Francisco apresenta uma programação diversificada para o primeiro semestre de 2022, com concertos, teatro, dança e muitas outras atividades para todos os públicos. O destaque vai para os concertos de Pedro Abrunhosa, Gisela João, Carlão e Noiserv, mas também para o “Ciclo Somos Livres” dedicado à Revolução dos Cravos – com uma peça que junta Lúcia Moniz e Pedro Lamares -, ao “Festival Abril Dança” – que traz a nova coreografia de Clara Andermatt -, e a apontamentos sobre o centenário do nascimento de José Saramago.

 

As propostas são muitas e variadas para visitar o Convento São Francisco. Com as salas abertas à sua lotação máxima, a programação regular volta a este espaço da Câmara Municipal de Coimbra, como forma de retomar os hábitos culturais que a pandemia limitou nestes quase dois anos.

 

Na música os destaques da programação começam já no próximo dia 20 de janeiro, com o multi-instrumentalista Noiserv a subir ao palco do grande auditório. Já na última sexta-feira de janeiro, dia 28, sobe ao palco Pedro Abrunhosa, para um grande concerto a solo. O mês de fevereiro começa com Gisela João a apresentar “AuRora”, no dia 5, e prossegue com o Festival Montepio “Às Vezes o Amor” que este ano traz a Coimbra, no dia 14, Carlão.

 

Ainda na música, já no próximo sábado, dia 15 de janeiro, sobe ao palco do grande auditório o grupo conimbricense CORDIS - Piano & Guitarra Portuguesa, com o espetáculo de apresentação das mais recentes composições originais do álbum “Reflexo”.

 

Já no início de maio será lançado no Convento São Francisco o novo trabalho do grupo de Coimbra Pensão Flor e no final desse mês destaca-se uma grande produção que traz a cena uma reflexão sobre a humanidade: “Requiem para uma morte anunciada”. Com direção artística de Pedro Lopes e Tiago Curado de Almeida e com direção musical de Luís Figueiredo, será apresentada uma obra original para coro (Coimbra Vocal), orquestra (Clássica do Centro), solistas, guitarra e viola de Coimbra. O objetivo é marcar uma viragem no caminho da renovação e da contemporaneidade e reafirmação nacional e internacional da Canção de Coimbra, património da cidade que é tão importante e que o Convento São Francisco continua a acarinhar e preservar.

 

Em junho, o grupo “Animais” sobe ao palco do grande auditório com o seu segundo álbum, sendo também nesse mês que Arnaldo Antunes, poeta da música brasileira que integrou os Titãs e mais conhecido ainda pelo projeto com Marisa Monte – “Os Tribalistas” -, poderá ser ouvido na Sala D. Afonso Henriques.

 

Mas antes disso, o mês de abril é marcado, uma vez mais, pelo “Festival Abril Dança em Coimbra”, numa organização conjunta da CM Coimbra com a Universidade de Coimbra/Teatro Académico de Gil Vicente. O programa deste ano traz a Coimbra a nova criação da coreógrafa Clara Andermatt, “Pantera”. Numa homenagem ao músico e compositor Orlando Barreto, mais conhecido como Pantera, nascido em 1967, na ilha de Santiago em Cabo-Verde, a nova peça de Andermatt conta com Mayra Andrade como convidada especial. Ainda no âmbito deste festival o Convento São Francisco apresenta a “Europa Danse Company”, uma companhia de jovens intérpretes, com sede em Bruxelas, entre outras apresentações das mais recentes criações de importantes coreógrafos portugueses.

 

Abril trará também de novo o “Ciclo Somos Livres”, dedicado ao 25 de Abril, com teatro, música e oficinas. O ciclo prossegue em junho, com Lúcia Moniz e Pedro Lamares a subirem a palco com “Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo”, um espetáculo baseado na amizade de Sophia de Melo Breyner e Jorge de Sena, que vem ao Convento São Francisco no dia 2.

 

As comemorações do ano em que se celebram 100 anos do nascimento de José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, também merecem destaque na programação do Convento São Francisco. O espetáculo “Memorial do Convento” vai ser encenado pela companhia “Dança em Diálogos”, enquanto “A Maior Flor do Mundo”, de Hugo Cabral Mendes e Inês Gomes, será um espetáculo imersivo para as famílias, que desvenda a importância de preservar e cuidar da natureza.

 

Mas há muito mais para ver e ouvir no Convento São Francisco, com o regresso do Café Curto e do “Ciclo M.”. A programação do ciclo de ‘showcases’ Café Curto também está de volta, em parceria com a Blue House. São miniconcertos que decorrem às terças-feiras, agora às 19h30, no Café-Concerto do Convento São Francisco, mas com uma novidade acrescida: em cada um dos trimestres serão apresentados dois ‘showcases’ que resultam de uma ‘open-call’ de residência e de acolhimento de artistas hispano-lusófonos, mantendo-se, igualmente, espaço para músicos emergentes. Já o “Ciclo M.”, dedicado às mulheres, também regressa à programação. No primeiro trimestre atua Savinna Yannatou, uma artista grega de renome internacional, enquanto no segundo trimestre “A Garota Não” vai apresentar o seu novo disco.

 

O Convento São Francisco continua, assim, a ser palco para bandas, produtores e criativos da cidade se apresentarem. Por isso, também os desConcertos continuarão a preencher espaços mais alternativos, com artistas para descobrir nas segundas quintas-feiras de cada mês.

 

Já as visitas guiadas “Por um Fio” e “30 metros” também continuam a estar disponíveis e a nível de exposições destaca-se, amanhã, 14 de janeiro, a inauguração da mostra de Silvia Beccaria, “Tramas do Tempo”, na Galeria Pedro Olayo (Filho), que resulta de uma proposta apresentada pela Embaixada de Itália, na sequência da programação de 2021 do “Semestre Europeu – A Europa em Coimbra”. Igualmente relacionado com a programação do ano passado, o Project Room vai receber “Mappa Muntandi”, um projeto da Associação Cultural Tarrafo, a partir do próximo sábado, dia 15 de janeiro.

 

Consulte a programação completa em: http://www.coimbraconvento.pt

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