“MISANTROPO” DO TEATRO NACIONAL D. MARIA II COM PARAGEM OBRIGATÓRIA NO CONVENTO SÃO FRANCISCO EM MAIO
© Filipe Ferreira
O Teatro Nacional D. Maria II “embarca numa aventura do tamanho do país, chamada Odisseia Nacional, envolvendo mais de 90 concelhos numa programação variada” e Coimbra não é exceção.
No próximo dia 13 de maio, o Convento São Francisco acolhe o espetáculo “Misantropo”, co-autoria de Hugo Van Der Ding e Martim Sousa Tavares, encenação de Mónica Garnel que promete “partir” Moliére.
Ana Guiomar, David Esteves, Inês Vaz, Joana Bernardo, João Vicente, José Neves, Manuel Coelho e Manuel Moreira constituem o elenco de luxo dum espetáculo que se inscreve na aposta de descentralização da cultura do TNDM II por todo o país.
A “Odisseia Nacional” percorrerá, ao longo de 2023, mais de 90 municípios. “É a partir do teatro que se inicia esta viagem que envolve populações, agentes culturais e escolas do país, mostrando a sua diversidade e provando que o Rossio, afinal, também pode ficar ali mesmo ao pé.” pode ler-se no número 1 da revista ÍTACA que acompanha a aventura nacional do TNDM II.
Voltemos ao espetáculo…
A sinopse promete-nos momentos de reflexão e muita diversão:
“É noite de estreia. O Misantropo, de Molière, vai ser representado pela primeira vez em Portugal perante o Rei e toda a corte e o espetáculo está longe de estar pronto.
Há um grupo de atores, juntos por misteriosas e diversas razões, com os nervos à flor da pele, dispostos a muito – ou a tudo – mesmo antes de se ouvirem as pancadas de Molière.
Há um homem que tem aversão aos seres humanos, que não gosta da convivência social, que é melancólico, insociável, misantrópico, mocho, bufo. (in dicionário Priberam)
Há, acima de tudo, o desejo fervoroso de frequentar a corte e agradar o Rei.”
O mote está lançado e agora será o tempo de adquirir o seu bilhete e não perder este momento singular do trabalho do Teatro que é de todas e de todos as/os portuguesas/es: o Teatro Nacional D. Maria II.
“Que feliz acaso vos trouxe a este lugar?” - é a pergunta crucial do espetáculo.
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