José Luís Peixoto, Pedro Chagas Freitas, Fernando Alvim e Pedro Lamares na 1ª edição do Festival Literário de Penacova

José Luís Peixoto, Carlos Fiolhais, Pedro Chagas Freitas, Raul Minh'alma, João Gobern, Fernando Alvim, Pedro Lamares e Rodolfo Castro são alguns dos nomes confirmados na 1ª edição do Festival Literário de Penacova, que se realiza, entre 17 e 22 de fevereiro, em Penacova. O evento inclui uma feira do livro, palestras, apresentações de livros, espetáculos de poesia, teatro, música e dança, além de ateliês de artes visuais. Todas as atividades são de acesso gratuito.  

 O Festival Literário de Penacova, organizado pelo Município de Penacova em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Penacova, Rede de Bibliotecas de Penacova, Rede de Bibliotecas Escolares, projeto A Ler Mais e Melhor e Pró Literacias, promete ser um marco cultural no concelho, celebrando a literatura e as artes como ferramentas de transformação social e educacional.  

A abertura oficial acontecerá no dia 17 de fevereiro, segunda-feira, às 10h, na Biblioteca Municipal de Penacova, com uma conversa entre o cientista Carlos Fiolhais e o jornalista João Gobern, moderada pelo radialista e escritor Fernando Alvim. O momento inaugural contará ainda com a abertura da Feira do Livro e de uma exposição de fotografia e desenho científico, lançando o mote para seis dias de intensa atividade cultural.  

Para o presidente da Câmara Municipal de Penacova, Álvaro Coimbra, o Festival Literário de Penacova é muito mais do que um evento cultural. "Esta 1ª edição é uma oportunidade única para reforçarmos o papel da literatura e das artes como pilares da educação e do crescimento da nossa comunidade. Reunir nomes de dimensão nacional e internacional numa iniciativa de um município do interior é um motivo de grande orgulho e um sinal claro do nosso compromisso com a cultura”, afirmou o autarca.  

O presidente destacou ainda o impacto do festival na região: "Este evento não só promove Penacova como um polo cultural de excelência, mas também incentiva o envolvimento de toda a comunidade, desde as escolas até às associações locais. Queremos que este festival seja uma referência anual, capaz de atrair visitantes e de enraizar ainda mais o gosto pela leitura e pelas artes na nossa população."  

Álvaro Coimbra sublinhou ainda a relevância de proporcionar o acesso gratuito às atividades: "A cultura deve ser acessível a todos, e é com essa premissa que estruturámos este festival. Estou certo de que esta será uma experiência enriquecedora para todos os participantes e que, juntos, daremos um importante passo para consolidar Penacova como um ponto de encontro entre a literatura, as artes e a educação."  

Destaques da Programação:

- Feira do Livro: (17 a 22 de fevereiro) Uma oportunidade para explorar e adquirir obras literárias de diversos géneros.  

- Exposição de Desenho Científico e Fotografia de Natureza: Um convite a descobrir a beleza natural através de imagens e ilustrações.  

- Palestras e conversas: Reflexões sobre o poder da leitura, da escrita e do conhecimento com nomes como Carlos Fiolhais, João Gobern e Pedro Chagas Freitas.  

- Espetáculos culturais: Peças como “O Príncipe Nabo” e concertos como “Raízes de um Povo” celebram a literatura através da música, teatro e dança.  

- Formação Contínua: Workshops e ateliês destinados a educadores, estudantes e amantes da cultura.  

Destaques diários:

Dia 17 fev 2025 

10h - Exposição Festival Internacional de Imagem de Natureza (17 a 22 de fevereiro)

• Desenho de Natureza 

• Desenho Científico 

• Imagem Juvenil de Natureza

• Fotografia de Natureza

10h30 - “Ler para saber: A leitura como alicerce do conhecimento”, com Carlos Fiolhais

O Professor Doutor Carlos Fiolhais, um dos mais destacados cientistas portugueses, traz ao Festival Literário de Penacova uma reflexão essencial sobre o papel dos livros e da leitura na formação dos estudantes. Nesta palestra, será abordada a importância da cultura geral como alicerce do pensamento crítico e do sucesso académico, além das graves consequências da falta de leitura e cultura no desenvolvimento pessoal e profissional. Com a sua habitual clareza e profundidade, o professor apresentará exemplos, dados e propostas para incentivar os jovens a (re)descobrir o poder transformador da leitura. Uma conversa indispensável para estudantes, educadores e todos os apaixonados pelo saber.

10h50 - “Livros que transformam: A literatura na construção do saber e da cidadania”, por João Gobern

Nesta palestra, o jornalista e escritor João Gobern explorará a importância dos livros, da escrita e da literatura como pilares essenciais para a formação do ser humano. Discutirá como a leitura não só alimenta o conhecimento, mas também molda cidadãos mais conscientes, críticos e empáticos. Abordará o papel dos livros na construção de uma sociedade culta, no desenvolvimento educacional e no enriquecimento cultural, destacando como a literatura, ao longo da história, tem sido uma fonte inesgotável de inspiração e transformação pessoal e coletiva. Refletirá sobre como os livros nos ajudam a compreender o mundo, a expandir horizontes e a construir pontes entre gerações e culturas. É um convite a valorizar e redescobrir o poder transformador da leitura.

11h10 - “Ler é saber mais”, conversa de Carlos Fiolhais e João Gobern, moderada por Fernando Alvim

Nesta conversa imperdível, o cientista e físico Carlos Fiolhais e o jornalista e escritor João Gobern debatem a importância da leitura como ferramenta de conhecimento, cultura e transformação pessoal. Com a moderação descontraída e envolvente do apresentador e radialista Fernando Alvim, a sessão promete reflexões profundas e momentos de humor sobre como os livros moldam a forma como pensamos, sentimos e compreendemos o mundo.

Os convidados partilharão histórias pessoais, experiências marcantes e a influência da leitura nas suas trajetórias de vida, enquanto discutem o papel essencial dos livros na construção de uma sociedade mais informada, crítica e criativa. Uma oportunidade única para refletir sobre o poder das palavras e o impacto da literatura na ciência, na comunicação e no dia a dia.

Venha descobrir como "ler é saber mais" e como os livros nos tornam melhores cidadãos e seres humanos!

14h30 - “A magia dos livros e o futuro da literatura”, por Pedro Chagas Freitas

Nesta palestra, o escritor Pedro Chagas Freitas partilhará a sua visão sobre o impacto dos livros e da leitura na vida humana, explorando as novas tendências da escrita e as preferências literárias do público atual. Com a sua perspetiva única, refletirá sobre o papel da literatura na formação cultural e emocional das pessoas, revelando também o que motiva os leitores e como a escrita pode continuar a surpreender e a transformar vidas.

Uma conversa imperdível para amantes de livros e curiosos sobre o mundo literário!

Pedro Chagas Freitas escreveu mais de uma centena de livros, publicou mais de três dezenas deles, vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo. Está entre os mais vendidos em Itália, Brasil, Portugal, México e Albânia. Criou jogos e cursos de escrita criativa. Gosta de pessoas. Faz todos os dias o possível para conseguir ser uma.

14h50 - Apresentação de “O Rei Tigão”, último livro de Pedro Chagas Freitas

Na selva de peluches, Tigão, um tigre determinado, quer tomar o trono do preguiçoso Rei Leão.

Ao seu lado, Alfredo, um pinguim rabugento, é o fiel companheiro que nunca perde a oportunidade de fazer piadas.

Mas, quando a saúde de Tigão o coloca à beira da morte, tudo vai ganhar uma nova dimensão.

Nesta história repleta de humor, ironia e amizade improvável, dois heróis com cicatrizes descobrem que, mesmo na maior das adversidades, há sempre espaço para rir.

O Rei Tigão é uma viagem pelo absurdo da vida e do poder, onde o trono não vale mais do que uma ida à gelataria, e a verdadeira realeza está nas marcas deixadas pela amizade.

Todos os direitos de autor serão doados à Unidade de Hepatologia e Transplantação Hepática Pediátrica de Coimbra.  

Sobre o escritor:
Pedro Chagas Freitas passa os dias a abraçar peluches, a atirar carros de brincar pelo chão, a dar pontapés na bola, a pensar na melhor maneira de amar. Acontece, por vezes, encontrar tempo para escrever. 

Publicou mais de 40 livros, é um dos autores mais vendidos em vários pontos do globo e está traduzido em mais de uma dezena de línguas. 

Coordena e cria cursos de escrita criativa e é o autor da stand-up tragedy “Sim, eu empurro portas que dizem puxe”, com a qual tem percorrido muitos quilómetros. 

É casado em comunhão de tudo.

16h - “Ninguém disse que iria ser fácil”, 50 reflexões mais ou menos sérias sobre o amor e outras coisas que a vida me ensinou, de Fernando Alvim

Este livro é uma demonstração perfeita do espírito criativo e do pensamento original de Fernando Alvim. Os textos que compõem Ninguém Disse Que Iria Ser Fácil tocam todas as principais dimensões da humanidade, e ainda outras mais, com especial enfoque no tema do amor - o favorito de Alvim. Livro original, poderoso e muitas vezes tocante, assinala o 50.º aniversário do autor e não é menos do que perfeito para quem o ler. 

Dia 18 fev 2025 

10h30 - “Aquariana", teatro para famílias com bebés e crianças até aos 6 anos

Aquariana feminino singular de aquariano. Aquariana e Aquariano. 

Não se conhecem. Mas tem algo em comum. Um passa a vida a brincar com todo o lixo que procura. 

Outra tenta eliminar todo o lixo que encontra. Até ao dia que se cruzam e... 

Este espetáculo é uma aventura marítima vivida através da música e do teatro. Sensibiliza o público a ter uma atitude consciente e ativa em prol de cuidar do nosso mar!     

Este espetáculo ensina e incentiva ao cumprimento de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas, o ODS 14: conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos. Prevenir e diminuir a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres. Gerir e proteger de forma sustentável os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos. Acabar com a sobrepesca, práticas de pesca ilegais, não declaradas e destrutivas.

11h - Apresentação do mais recente romance do aclamado escritor português Raul Minh’alma, "Fomos Mais do Que um Erro”

Com apenas 32 anos, Raul Minh’alma já é autor de oito livros, dos quais os últimos cinco se tornaram best-sellers. 

O seu primeiro livro, “Desculpe Mãe”, foi publicado em 2011, e em 2016, com apenas 24 anos, alcançou o sucesso com “Larga Quem Não Te Agarra”.
Em 2019 e 2020, os seus romances “Foi Sem Querer Que Te Quis” e “Durante a Queda Aprendi a Voar” bateram recordes de vendas, consolidando-o como o autor português que mais livros vendeu em Portugal.
Em 2021, com o livro “Se Me Amas Não Te Demores”, Raul reafirmou seu lugar como o escritor nacional mais vendido.
Com quase um milhão de livros vendidos, Raul Minh’alma continua a ser um fenómeno na literatura.

14h15 - Apresentação do livro (romance) “Esperanza”, da escritora Manuela Pereira

Sinopse:

Um mundo cruel e sem piedade caracterizava a vida das mulheres 
Esperanza tinha duas opções: enfrentar o destino ou fugir para salvar a própria vida. 
Mas e se tudo o que ela acreditava estivesse prestes a mudar?  
Em cada página, segredos serão revelados, decisões fatais serão tomadas e o leitor será levado ao limite da tensão emocional.    

Uma história de coragem, sobrevivência e mistério que vai mexer consigo.

15h - Palestra sobre ghost-writers / escritores-fantasmas, por Manuela Pereira

Escrever livros nunca esteve tão na moda. As editoras querem que as vedetas de televisão sejam o rosto dos seus best-sellers. Mas, para isso, muitas vezes são contratados escritores-fantasmas, pessoas que emprestam a sua pena e o seu talento para que a prosa saia bem e a história seja contada com a qualidade literária necessária e no prazo certo.

Dia 19 fev 2025

10h - “A Noite dos Vilões", pela companhia de teatro ADN de Palco

"A Noite dos Vilões" é uma comédia que reune os vilões numa luta contra um novo

adversário: a tecnologia. O espetáculo aborda, com humor e reflexão, o impacto da

dependência tecnológica nas crianças, que se afastam cada vez mais da leitura, dos

clássicos e das interações humanas. Ao mostrar os vilões a tentarem integrar-se na

sociedade sem recorrer a feitiços, a peça promove valores como a empatia, o respeito

e a importância do contacto humano, realçando o papel vital da leitura e das histórias tradicionais no desenvolvimento pessoal e social.

11h30 - Apresentação do livro “Em nome do Pai - Abusos sexuais na Igreja em Portugal”, da escritora e jornalista Sónia Simões, com prefácio do padre José Manuel

Em 2019, o Papa Francisco reuniu bispos do mundo inteiro para combater o flagelo dos abusos sexuais por membros do clero. Só dois anos depois é que a Igreja portuguesa decidiu apurar a dimensão destes crimes no nosso país. A investigação do caso português foi então entregue a uma Comissão Independente, à semelhança do que já tinha acontecido noutros pontos do globo, em certos casos há mais de duas décadas. 

Enfrentando maior ou menor resistência, as conclusões desses estudos foram avassaladoras um pouco por todo o mundo - tanto pelo lado das vítimas, quase sempre descredibilizadas e carregando traumas para a vida, como pelo lado dos agressores, recorrentemente protegidos por uma estrutura de poder eclesiástico impenetrável. Em Portugal, quando finalmente foi levantado o pesado manto do silêncio, o retrato descoberto não foi menos chocante.

Em Nome do Pai retrata um dos maiores abalos sofridos pela Igreja ao longo da sua história, situando o exemplo português e as suas particularidades, desde as histórias das vítimas ao perfil dos agressores, no contexto de um movimento internacional desencadeado pela própria Igreja, simultaneamente o motor e o travão das mudanças que se esperam de uma instituição dividida e avessa a transformações profundas.

14h30 - “Tabus da Fé: Perguntas que ninguém ousa fazer a um padre”, com Pe João Paulo Vaz

Dia 20 fev 2025

14h45 - “Entre nós e as palavras”, espetáculo de poesia com Pedro Lamares

Dia 21 fev 2025

10h30 - “Pequenos livros, grandes aventuras” - oficina de ilustração e da expressão artística, por Alberto do Vale

Sinopse:

Que tal uma aventura em miniatura? 

Imagine um mundo onde tudo é menor, mas a imaginação não tem limites!  

Na oficina de livros em miniaturas vamos criar mundos mágicos em cada página. 

A criação de livros em miniatura é uma atividade rica para as crianças, promovendo o desenvolvimento de habilidades de forma divertida e envolvente.  

Ao projetarem e confeccionarem as suas próprias obras, elas são incentivadas a pensar de um modo original, estimulando a criatividade e permitindo que as suas ideias tomem forma em pequenos mundos cheios de significado. 

Esta oficina une arte e literatura, incentivando a leitura e a escrita. Inventar histórias, criar personagens e dar vida a narrativas aumenta o interesse das crianças por livros e pela linguagem, tornando a aprendizagem mais dinâmica e significativa. 

O desenvolvimento desta atividade em família promove o trabalho de equipa, o respeito pelas ideias do outro e a construção de um ambiente onde o diálogo e a cooperação são valorizados. 

Os livros em miniatura são uma poderosa ferramenta para que as crianças transmitam as suas emoções, explorem a sua imaginação e mostrem a sua visão do mundo de uma forma única.    

11h - “Escrever e ler: A arte de habitar vidas paralelas”, por José Luís Peixoto

Nesta palestra, o escritor José Luís Peixoto convida-nos a explorar o poder transformador da literatura, tanto na escrita quanto na leitura. 

Partilhando experiências pessoais e reflexões sobre o ato de criar histórias, o autor abordará como os livros nos permitem habitar outras vidas, compreender o mundo em profundidade e encontrar respostas para questões internas. 

Será uma oportunidade única para mergulhar no universo de um dos escritores mais marcantes da literatura portuguesa contemporânea, refletir sobre o papel dos livros na formação de uma visão mais ampla e humana e inspirar-se no potencial criativo de palavras que ligam emoções e culturas.    

Sobre o autor:

José Luís Peixoto nasceu em Galveias, em 1974. É um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea. A sua obra ficcional e poética figura em dezenas de antologias, traduzidas num vasto número de idiomas, e é estudada em diversas universidades nacionais e estrangeiras. 

Em 2001, acompanhando um imenso reconhecimento da crítica e do público, foi atribuído o Prémio Literário José Saramago ao romance Nenhum Olhar. 

Em 2007, Cemitério de Pianos recebeu o Prémio Cálamo Otra Mirada, destinado ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha. 

Com Livro, venceu o prémio Libro d’Europa, atribuído em Itália ao melhor romance europeu de 2012. 

Em 2016, com Galveias, recebeu no Brasil o Prémio Oceanos para a melhor obra literária em língua portuguesa do ano anterior. 

As suas obras foram ainda finalistas de prémios internacionais como o Femina (França), o Impac Dublin (Irlanda) ou o Portugal Telecom (Brasil), entre outros. 

Na poesia, Gaveta de Papéis recebeu o Prémio Daniel Faria e A Criança em Ruínas recebeu o Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores. 

Os seus romances estão traduzidos em mais de trinta idiomas.

Críticas de imprensa:
«Como Saramago, José Luís Peixoto é um escritor tocado pelo génio.» - Urbano Tavares Rodrigues
«Estamos perante um grande ficcionista e, também, um grande prosador da língua portuguesa, capaz de extraordinárias notações do real, de ritmos inovadores e até de uma relação estrutural com as formas musicais que não tem precedentes entre nós.» - Vasco Graça Moura
«Um dos escritores mais dotados do seu país.» - Le Monde
«Peixoto tem uma extraordinária forma de interpretar o mundo, expressa pelas suas escolhas certeiras de linguagem e de imagens.» - Times Literary Supplement
«Peixoto articula um interessante discurso sobre a identidade e a orfandade, e elabora em paralelo um maravilhoso retrato psicológico do mundo rural português.» - El País

21h30 - Sessão de contos com Rodolfo Castro

Sobre o autor:

Nasceu na Argentina, viveu no Uruguai e no México e chegou a Portugal em 2010. Formou-se como professor do ensino básico, é escritor, ilustrador, formador e apresenta-se como “o pior contador de histórias do mundo”. 

De Buenos Aires a Penacova, o que ele andou para aqui chegar. 

De sapateiro a vendedor ambulante, da música ao teatro, de professor a autor, da leitura mais íntima à leitura em voz alta. São já mais de três décadas a contar histórias.

Dia 22 fev 2025

16h - “O Príncipe Nabo”, teatro infantil pela companhia Atrapalh’Arte

Esta peça conta-nos a história da princesa Beatriz, mimada e insolente, que humilha todos os príncipes pretendentes. De tal forma, que o pai, o Rei do Castelo da Abundância jura entregá-la ao primeiro que passasse, fosse príncipe, músico ou pobre de pedir. E assim sucedeu logo em seguida: o músico itinerante António, que cantava de corte em corte, surge no castelo e o monarca cumpre o prometido. Entrega-lhe a mão da sua filha, fazendo orelhas moucas aos protestos e à revolta da princesa. 

A peça de teatro "O Príncipe Nabo" é inspirado na obra literária homónima da escritora portuguesa Ilse Losa. Este livro infantil foi publicado pela primeira vez em 1983 e tornou-se um clássico da literatura infanto-juvenil em Portugal. 

A história, que mistura humor e lições de vida, gira em torno de uma princesa arrogante e caprichosa que despreza os seus pretendentes até encontrar o misterioso "Príncipe Nabo". 

Com elementos de conto de fadas, a narrativa aborda temas como humildade, crescimento pessoal e a importância de valorizar as pessoas além das aparências. A adaptação teatral mantém o espírito da obra, sendo muito apreciada por crianças e adultos, graças ao seu enredo cativante e mensagens educativas.  

21h30 - Metafisicamente d'outro Mundo - O poeta da cidade

Sobre o artista:

Pedro Freitas é poeta, artista e um dizedor nato de poesia. 

Com 26 anos, e a finalizar os seus estudos universitários, é uma das maiores promessas literárias e performáticas da atualidade. 

Iniciou o seu percurso no mundo poético com 16 anos, quando concorreu ao concurso Dá Voz à Letra, da Fundação Calouste Gulbenkian, e desde então que tem vindo a trilhar o seu caminho no panorama artístico nacional - com a criação da sua persona (indistinguível dele próprio).

A sua presença, ainda que recente, está já firmada como um dos dizedores de poesia mais conhecidos e ouvidos de Portugal. 

Os seus vídeos de leitura de poesia portuguesa chegam, nas mais diversas redes sociais, a milhares de pessoas em todo o mundo - da América do Sul à Oceania, da Europa à América do Norte -, e influenciam os mais jovens a descobrir o mundo da poesia portuguesa, sempre com um marcado sentido de estética, qualidade e rigor pela arte poética.