Nouvelle Vague inicia digressão em Portugal a 10 de dezembro na Figueira da Foz

Faltam apenas duas semanas para o regresso dos Nouvelle Vague a Portugal. A digressão, que celebra os 20 anos do lançamento do primeiro álbum de estúdio homónimo que os tornou mundialmente conhecidos, chega a Portugal, com sete concertos marcados do norte a sul do País, incluindo os Açores. A tour nacional é apresentada pela Symbiose.pt, a editora independente e loja de discos online mais antiga de Portugal, responsável pela edição em exclusivo para o mundo inteiro dos dois únicos álbuns ao vivo do coletivo — “Aula Magna" (2008 2xCD e DVD) e "Acoustic" (2009).

O primeiro espetáculo em terras lusas acontece a 10 de dezembro no CAE, na Figueira da Foz, segue dia 12 para Albufeira, onde atuam no Palácio de Congressos, a 13 é a vez de subirem a palco em Lisboa, com um concerto no Lisboa ao Vivo - LAV, dia 14 rumam ao Fundão, para um espetáculo no espaço Octógono, a 15 chegam a Guimarães, onde se apresentam na Oficina, e 16 é dia de concerto na Casa da Música, no Porto. Chegado dia 17 de dezembro despedem-se de Portugal, com uma curta passagem pelas ilhas, onde atuam no Teatro Micaelense, em Ponta Delgada.

20 anos após o lançamento do primeiro álbum, os Nouvelle Vague estão de volta. Marc Collin, cofundador do movimento francês, com o falecido Olivier Libaux, refere que nunca pensou que da ideia ousada de fazerem um tributo à escrita de canções da era pós-punk com bossa nova, nascesse um verdadeiro fenómeno de reinvenção e criatividade global como aconteceu. A influência dos Nouvelle Vague é inegável, com as suas versões de canções a encontrarem novos públicos e a inspirarem outros artistas. O projeto fez nascer uma nova forma de se ouvir e interpretar clássicos do pós-punk, algo que dura até aos dias de hoje, razão que levou Collin a voltar a estúdio para a gravação do quinto registo do projeto,“Should I Stay Or Should I Go?”,  editado no passado mês de fevereiro.

Mais do que covers, os Nouvelle Vague reinventam os clássicos do pós-punk desde o início dos anos 2000, mantendo a sua melancolia e infundindo-lhes um ar de Bossa Nova, revelando pelo caminho cantores que se tornaram icónicos, como Camille, Melanie Pain ou Phoebe Killdeer. Parte da sua longevidade deve-se ao facto de os Nouvelle Vague raramente se repetirem. Há muito que alargaram o seu mandato para incluir diferentes estilos de música, diferentes tipos de canções, mas sem nunca perderem a essência: não ter medo de arriscar, testar, explorar qualquer estética musical que surja numa sessão de estúdio.

Para os fãs de Nouvelle Vague e de Nadéah, cantora e compositora, recentemente confirmada como artista convidada para a primeira parte desta digressão, esta será uma oportunidade única para presenciar a identidade inconfundível de ambos os artistas. Os bilhetes encontram-se disponíveis em todos os pontos de venda oficiais.

10 de dezembro — Figueira da Foz — CAE
12 de dezembro — Albufeira — Palácio de Congressos 
13 de dezembro — Lisboa — Lisboa ao Vivo LAV
14 de dezembro — Fundão — Octógono
15 de dezembro — Guimarães — Oficina
16 de dezembro — Porto — Casa da Música
17 de dezembro — Ponta Delgada — Teatro Micaelense

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