Ciclovia em Coimbra: mais 11 km de ciclovia, 83 parques de parqueamento de bicicletas e oficinas de self-service
O executivo da Câmara Municipal (CM) de Coimbra vai analisar e votar, na sua reunião de segunda-feira, o projeto de execução de cerca de 11 km da Ciclovia do Mondego no concelho.
Este percurso tem início no Açude-Ponte, onde se liga aos restantes 20 km de ciclovia que vão até ao Vale das Flores e à Portela. Já a jusante, este novo troço vai seguir pela margem esquerda do rio, junto à Estrada do Campo, até ao limite do concelho com Montemor-o-Velho, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz. Este projeto faz com que Coimbra fique com mais de 30 km de ciclovias interligadas entre si.
Coimbra vai ter mais 11 km de ciclovias no concelho, sendo o projeto de execução para este traçado incluído no projeto da Ciclovia do Mondego analisado na próxima reunião do executivo municipal.
Em fevereiro de 2020, foi já aprovado o traçado para este percurso que terá início no Açude-Ponte, onde se liga ao restantes 20 km de ciclovia que já estão operacionais, e seguirá a jusante, pela margem esquerda do Rio Mondego, junto à estrada do campo, até ao limite do concelho com Montemor-o-Velho, onde se irá ligar ao restante percurso ciclável até à costa atlântica na Figueira da Foz, numa extensão total de mais de 40 km. Uma empreitada promovida pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM – RC), que será candidatada a fundos do Centro 2020, até ao final do mês e numa parceria com os municípios de Coimbra, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho.
O traçado no concelho de Coimbra foi definido em fevereiro do ano passado pela autarquia e tem um valor estimado superior a 1,6 milhões de euros. O objetivo é captar um maior número de utilizadores, tendo em conta a proximidade com localidades da União de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades e da União de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila. Ao longo do troço existem algumas situações de atravessamentos de plataformas viárias com tráfego, as quais serão alvo de atenção especial e onde serão priorizadas soluções que aumentem a segurança de atravessamento, designadamente a sobrelevação da via automóvel de forma a assegurar a redução da velocidade dos veículos automóveis.
O projeto de execução da Ciclovia do Mondego, desenvolvido pelo Itecons – Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, enquadra-se nas disposições do Plano Diretor Municipal de Coimbra, já que se trata de “uma infraestrutura de transporte em modo suave com efeitos positivos para o ordenamento e desenvolvimento local, viável em qualquer área ou local do território municipal” e contribui para a concretização dos objetivos estratégicos da autarquia, nomeadamente de promoção da cultura, património e turismo, de afirmação da qualidade urbano-ambiental de Coimbra e salvaguarda dos seus recursos naturais. A obra foi, ainda, objeto de decisão global favorável, por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, enquanto entidade coordenadora das instituições que participaram no processo, com vista ao cumprimento dos requisitos necessários à validação e concretização da infraestrutura.
A CM Coimbra continua, assim, empenhada em promover o uso da bicicleta ou outro meio de mobilidade suave e contribuir para a estratégia de criação de uma cidade mais saudável e sustentável. Atualmente, já é possível fazer uma viagem, praticamente ininterrupta e em segurança, desde a estação ferroviária de Coimbra B até ao Vale das Flores e à Portela. Ao todo, são já 20 km de uma rede que está a valorizar a paisagem urbana da cidade, colocando ao usufruto da população local panoramas até aqui desconhecidos. Um investimento da CM Coimbra, superior a 2,2 milhões de euros, que permite a ligação de polos importantes da cidade, como estabelecimentos de ensino e investigação, de saúde e zonas comerciais. Esta aposta da autarquia pretende potenciar a utilização da bicicleta para lazer, mas também nas deslocações casa-trabalho e casa-escola, em detrimento da utilização do transporte individual motorizado, com a consequente redução de emissões de gases carbónicos, garantindo ainda os níveis elevados de segurança rodoviária.
A autarquia está, também, a estudar a ligação da rede de ciclovias a vários polos do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). O estudo prévio, já aprovado em reunião do executivo municipal, prevê a implementação de mais 1,3 quilómetros de ciclovia em Coimbra, entre o Açude-Ponte e Bencanta. O objetivo é potenciar a utilização de soluções de mobilidade suave por parte, sobretudo, dos estudantes, já que irá ligar vários polos do IPC, tais como as residências em S. Martinho do Bispo, a Escola Superior Agrária e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração.
Recorde-se, ainda, que a CM Coimbra está a instalar 83 postos de parqueamento de bicicletas na envolvente da rede de ciclovias municipais e pelos principais locais de destino das viagens. O projeto engloba a colocação de cinco oficinas de self-service.
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