Festival Abril Dança Coimbra (saiba todos os detalhes)

Em movimento primaveril, abre-se em 2025 a DÉCIMA edição do Festival Abril Dança Coimbra, uma iniciativa que teve em 2016 a sua primeira edição conjunta entre a Câmara Municipal de Coimbra e da Universidade de Coimbra que, ao longo do mês de abril, percorre os espaços do Convento São Francisco (CSF) e do Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), e que se propõe envolver a cidade e assumindo uma dimensão nacional de referência.  


É nesta multiplicidade de movimentos e intérpretes que a primavera e a dança chegam a Coimbra, com propostas entre o experimental e o mainstream, com projetos de comunidade ou de inclusão.  

De 1 a 30 de abril, o Festival desenha-se no Teatro Académico de Gil Vicente com nomes de coreógrafos como Sara Anjo, Javier Martín e Júlia Vilhena. 

O Festival abre no TAGV no dia 1 de abril com a proposta Um Ponto Que Dança ( leitura encenada às 10h00 + oficina às 11h30), de Sara Anjo, que tem desenvolvido peças para a infância. Através do seu livro Um Ponto Que Dança, que empresta o nome a esta proposta, a coreógrafa trabalha a imensidão do movimento, desde os mais pequenos e quase invisíveis como o piscar de olhos ou o dobrar do dedo mindinho, até aos enormes, como o movimento das nuvens no céu, ou o trânsito rápido e veloz dos carros na rua.  

Javier Martín, coreógrafo a residir na Galiza, foi convidado a apresentar a sua nova criação O Punto Impróprio A/S/V e o laboratório SOMA no TAGV, entre os dias 9 e 11 de abril. Javier Martín desenvolve um projeto de pesquisa e critica, em torno das artes do movimento. Criou mais de 30 espetáculos, entre os quais colaborações especiais, projetos site-specific ou performances para espaços não convencionais. Martín apresentou o seu trabalho em países como Espanha, Portugal, França, Rússia, Ucrânia, México, Uruguai e Guatemala. 

A 21 de abril, às 18h00, o TAGV apresenta a vídeo-performance Terra Longe, com direção artística de Júlia Vilhena, coreografia e performance de Bárbara Faustino. Terra Longe costura uma narrativa íntima, que parte do encontro de três mulheres imigrantes em Portugal: Aida, de Angola, Bárbara e Lidiane, do Brasil.

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