Livraria Faz de Conto em Coimbra tem a partir de hoje uma “Vitrine Manifesto”

Foto: Instagram @fazdeconto

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Num momento em que a venda de livros passou a ser permitida nos supermercados e hipermercados, a medida está a gerar indignação.

Face ao avanço da pandemia, o Governo avançou para um novo confinamento geral a 20 de janeiro, que encerrou as livrarias de norte a sul do país e a proibição de venda de livros em super e hipermercados.

A partir desta segunda-feira as livrarias já podem vender livros novamente no interior, se tiverem outras tipologias comerciais que já podiam estar abertas, nomeadamente artigos de papelaria e venda de jornais. As livrarias que vendam exclusivamente livros, continuam a não poder vender com porta abertas.

A Livraria Faz de Conto localizada no Exploratório em Coimbra tem a partir de hoje uma “Vitrine Manifesto”, “que mostra a quem passa que precisamos de vender tangerinas ou detergente da loiça para podermos vender livros também”.

Na publicação feita através do Facebook da livraria pode ler-se ainda: “Muitos não sabem, mas o livro desconfinou apenas em alguns locais. Nas livrarias, não. Podem comprar livros em hipermercados, quiosques, bombas de gasolina e postos dos correios, mas nas livrarias, nas casas dos livros, aí não podem”.

A livraria continua a receber encomendas online, no entanto “uma livraria não se faz apenas de vendas online, faz-se do contacto, da descoberta, da palavra entre leitor e livreiro”.

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