Café Santa Cruz celebra 100 anos. Sim, leu bem!
Já todos ouvimos a expressão, “olha que as paredes têm ouvidos”. E, se para além de ouvidos também pudessem falar? Conseguem imaginar as histórias que teriam para contar? E o que dizer de paredes de um local centenário?
As histórias, os segredos, as declarações de amor, os aplausos… As discussões e as infidelidades. As lágrimas de alegria, de tristeza, de saudade de que foram palco.
É tudo isto e muito mais que as paredes do histórico Café Santa Cruz teriam para contar.
Prestes a completar 100 anos, no próximo dia 8 de Maio, o Café Santa Cruz tem sido, ao longo dos anos, ponto de encontro de gerações.
Mas vamos recuar na história. O edifício onde está hoje o Café Santa Cruz foi construído de raiz em 1530 para servir de igreja paroquial, a Igreja Paroquial de São João de Santa Cruz. Após a sua dessacralização foi habitação, um armazém de ferragens, uma esquadra de polícia, um armazém de canalizações, uma casa funerária, uma estação de bombeiros…
No dia 8 de Maio de 1923 é inaugurado o luxuoso Café Restaurante de Santa Cruz. Impulsionado por Adriano da Cunha Lucas, Adriano Lucas e Mário Pais. Dessa data até aos dias de hoje não mais mudou a sua atividade. Apenas em 1974 aquando da aquisição do café por Alexandre Marques é que o restaurante encerra e passa então a ser Café Santa Cruz e assim se mantém até aos dias de hoje.
Um café a caminho do centenário onde parece que o tempo passa mais devagar. Onde nos apetece demorar enquanto saboreamos um Crúzio. Não sabe do que falamos? Vamos então revelar-lhe um dos segredos mais deliciosos de Coimbra e muito bem guardado no Santa Cruz. Farinha, manteiga, creme de ovo e amêndoa que combinados dão origem a esta iguaria.
No dia 5 de Março de 2012 o Café Santa Cruz lançou o Crúzio. Um doce com raízes monásticas que é confecionado com base numa receita antiga de quando o Café era simultaneamente café e restaurante. A referência mais antiga que há do Crúzio é numa ementa do Café de Março de 1951.
O Crúzio não é só delicioso, o Crúzio é um “doce intelectualmente valioso” que tem vindo a conquistar vários prémios ao longo dos anos. Já ganhou seis vezes a Medalha de Ouro no Concurso Nacional de Doçaria Tradicional Portuguesa.
Ficou com água na boca? Nós estamos mas todos os problemas fossem tão fáceis de resolver… Basta nos dirigirmos ao Santa Cruz e pedirmos um Crúzio… Ou dois que nós não somos ninguém para julgar.
A nova geração de sócios à frente do Café Santa Cruz tem tentado “abrir o café à cidade. Estar mais disponível para acolher diversas iniciativas.”, como nos diz Vítor Marques.
O Café Santa Cruz continua a ser palco de “tertúlias, de lançamento de livros e revistas, de projeção de documentários, de música ao vivo.”. Um local de divulgação e promoção de cultura.
Quem chega pelas 18h ao Café Santa Cruz encontra uma sala cheia e expectante de que comece mais uma noite de Fado de Coimbra. E que bonito que é ouvir Fado de Coimbra no Santa Cruz. Se ainda não foi, siga o nosso conselho e vá. A entrada é gratuita e há Fado todos os dias às 18h e alguns dias às 22h. Nas redes sociais do Café Santa Cruz pode consultar todos os horários.
O Café Santa Cruz vai completar 100 anos. Há 100 anos que está no coração da Baixa de Coimbra presente nos “diferentes acontecimentos da vida das pessoas”. Protagonista de muitos encontros e reencontros. Agora, é hora de nos fazermos presentes e parabenizar este café centenário.
Parabéns Santa Cruz! Parabéns às diferentes gerências que permitiram a longevidade do café. São 100 anos. Não são 100 dias.
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